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Gerando (ou destruindo) valor ao acionista: a destruição massiva de valor dos IPOs da temporada 2020/2021

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A temporada 2020/2021 teve 76 aberturas de capital na B3, a segunda maior desde 2007. As taxas de juros em patamares mínimos ao redor do mundo direcionaram o aumento da massa monetária na economia e os investidores a migrarem para o mercado de ações. A “massa de ar quente” catapultou o valor dos ativos e o resultado desta exuberância foi a sua precificação sem qualquer lastro financeiro. O investidor parou de fazer conta.

Das 76 operações, 58 destruíram valor desde a data do IPO até 6/10/2023 e 18 geraram valor. O quadro a seguir resume as 18 operações que mais destruíram valor neste período e as 18 que mais geraram valor. A perda massiva de valor não significa que a compra de ações nas aberturas de capital seja ruim. Apenas sinaliza que os executivos e bancos de investimento aproveitam-se do timing adequado para fazer as emissões, cabendo ao comprador compreender se a precificação está ancorada em fundamentos ou apenas em expectativas, distantes. Na próxima onda de IPOs, que em princípio deveria estar se aproximando com a redução gradativa das taxas de juros, o investidor tem uma lição a fazer.

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