A fila de vítimas do varejo – segmento de restaurantes – só aumenta e inclui agora a SouthRock, operadora no Brasil do Starbucks, do Eataly, do TGI Fridays, entre outras marcas, que se junta ao Grupo Madero, à International Meal Company (IMC), que opera no Brasil o Frango Assado, a Pizza Hut, entre outras, e a Zamp, operadora do BURGUER KING. Em comum entre estas cadeias e operadoras (i) as baixíssimas margens operacionais históricas (ver quadro abaixo), demonstrando incapacidade de absorver choques e um modelo competitivo frágil, (ii) alavancagem financeira em um ambiente de taxas de juros elevadas e (iii) atuação em um país com crescimento mínimo e de renda média mas estagnada (sem falar do custo Brasil). A raiz do problema está na operação, insustentável nos patamares de margens e rentabilidade apresentados por todas elas. Mas será que margens operacionais mínimas seriam uma característica do varejo global? O quadro a seguir compara as margens operacionais de algumas cadeias que operam nos EUA com àquelas da IMC e da Zamp (operadora do Burguer King no Brasil), listadas na B3, e fornece pistas para se responder a questão acima.
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